O carro de competição será baseado no BT62, superdesportivo apresentado em maio de 2018, então apenas com homologação para pista, que terá também uma versão de estrada, mediante um kit concebido e comercializado pela Brabham.
O presidente do fabricante australiano, David Brabham, ex-piloto da F1, vencedor em Le Mans e filho do co-fundador da empresa Jack Brabham, explicou os motivos do regresso à competição. “É importante que retornemos às corridas, porque está em nosso ADN. Dissemos a todos, no lançamento do BT62, que queríamos competir e que a meta final seria estar em Le Mans”.
“Houve muitas especulações sobre como faríamos isso, por isso queremos esclarecer sobre o que pretendemos: a classe GTE na temporada de 2021/2022”, acrescentou David Brabham, confirmando que o futuro carro será desenvolvido com base no BT62. “Mentiria ao dizer que será um carro totalmente novo. Trata-se do desenvolvimento do que temos, que construímos com as corridas de resistência em mente, mas como será a sua versão final, veremos mais tarde”.
Pierre Fillon, presidente da empresa promotora do WEC e organizador das 24 Horas de Le Mans, elogiou o anúncio da Brabham, relembrando a ligação da família a Le Mans, com destaque para a vitória de Jack Brabham no único G.P. de França de Fórmula realizado no circuito de La Sarthe, em 1967, e a vitória de Geoff Brabham nas célebres 24 Horas, em 1993, com a Peugeot.
“Para a ACO [Automobile Club de l’Ouest], o regresso do nome Brabham às provas de resistência é muito mais do que simbólico”, disse Fillon. “Demonstra uma lealdade notável e um espírito competitivo extraordinário”, exortou.
David Brabham indicou que o seu filho Sam, e Matthew Brabham, filho de Geoff, estariam na lista de potenciais pilotos da futura equipa.
Fonte: Auto Foco